2011-10-01

Quem pode não gostar da Amy Macdonald?


Oiço-a repetidas vezes e nunca me canso.
A voz dela tem preenchido o silêncio da minha casa. Não só esta música, mas todas as outras.
As vozes felizes e contentes que o telefone me traz, deixam-me o coração bater sereno e compassadamente, felizmente.

Sonho

Estou num impasse e numa angústia entre o começo de um novo trabalho diferente daquele que tive anteriormente e a viagem do meu filho e do meu marido a uma cidade estrangeira. Viagem esta que começou quinta-feira à noite e que, para mim, parece interminável. Ao contrário deles que estão todos divertidos. Ainda bem, ainda bem, repito para mim mesma enquanto respiro fundo o oxigénio que me liga à vida. Volto a respirar fundo e parece que me sinto bastante melhor. Esta camisola que me aperta e que não consigo arrancá-la de uma vez e deitá-la ao lixo. Está assim colada a mim como se fosse a minha própria pele.

Esta noite sonhei que andava perdida num edifício público enorme. Que tinha começado a trabalhar algures por ali e ao mesmo tempo não conseguia mexer-me, movimentar-me. As minhas pernas estavam quietas, não se mexiam. Ouvia risos e murmurinhos das minhas colegas, como se de escárnio se tratasse. Ao mesmo tempo eu debatia-me com a lentidão das minhas pernas. Tinha de sair daquele edifício. O meu filho? Tinha de ir buscar o meu filho que estava com os primos, mas antes tinha de ir ter com o meu marido que estava ali perto mas não conseguia encontrar o caminho. O edifício que parecia um labirinto e as pernas que mal se mexiam. Deparo-me com um jantar de gala. Fiquei confusa. O carro, o meu carro está na garagem . Onde é a garagem? pergunto a alguém. Finalmente saio do edificio e deparo-me com uma cidade enorme, muito grande, muito movimentada e uma banda de música que passa apressada. Reconheço uma única cara e pergunto-lhe se sabe sair dali. Ele com ar sorridente responde-me.
Não oiço a resposta e acordo.

2011-09-30

Estou a ler este livro da Luísa Castel-Branco e o que eu me divirto com ele. Realmente esta escritora tem uma forma de se expressar muito cativante, muito intuitiva, muito viciante, também muito, claramente, feminina numa perspectiva, quanto a mim, muito realista e verdadeira. Dá a sensação nítida de que aquilo que escreve lhe vem mesmo de dentro. Gosto muito dela.

(eu sei, eu sei que já temos de retirar as consoantes mudas, mas está um pouco difícil fazê-lo)

´O Verão`

«No Verão devíamos, não por imposição legal mas por serena disciplina interior, ser obrigados a perder-nos. A perder-nos no que nos rodeia. ...