2012-08-17

Qualquer semelhança com a ficção é pura coincidência

Uma pessoa mora aqui no cu de Judas com temperaturas capazes de fritar [ou grelhar, sempre é mais saudável] o lombo ao sol [e ele há dias que à sombra também] imaginando-se a mergulhar num mar de águas frescas q.b. e translúcidas e depois essa pessoa desloca-se ao litoral civilizacional na esperança de encontrar uma praia idílica com que dias antes sonhou e eis que se vê perante nortadas capazes de arrefecer num ápice qualquer esqueleto esquentado. O desejo de águas frescas, mas não tanto, já era! Um frio polar gélido e horripilante levam esta pessoinha, agora já quase em processo de congelamento, a desejar o casaco de malha polar [ou antes um cobertor] esquecido no fundo do gavetão na casa da província.
Verdade seja dita que nem tudo foi em vão e ainda apanhei uns fins de tarde bem jeitosinhos e amorosos com brisa suave e um mar calminho com bandeira verde, para gáudio de marido e filho que permaneciam nesses finais de tarde suaves e dourados, quarenta minutos dentro de água sempre a nadar, sem pé [tempo record, hein!]. Happy end!

´O Verão`

«No Verão devíamos, não por imposição legal mas por serena disciplina interior, ser obrigados a perder-nos. A perder-nos no que nos rodeia. ...