era uma vez um país que, sem o querer, escorregava para a beira do precipício. era uma vez um país onde a fome e a pobreza aumentavam de dia para dia. era uma vez um país onde a auto-estima, a confiança, a esperança esmoreciam e murchavam tristemente. cada vez mais tristes e cabisbaixos viviam os habitantes desse país, muito embora tivessem o sol mais luminoso e brilhante de todos os países seus vizinhos.
porém, de tempos em tempos e em determinadas alturas específicas, num determinado ano, durante 15 dias, surgia um outro país ambulante, que se movia dentro do país pobre, chamava-se: o maravilhoso país da campanha eleitoral. dentro deste país móvel maravilhoso as pessoas eram felizes. não havia pobreza, nem fome, nem crise de qualquer espécie, nem dívidas aos países seus vizinhos. o dinheiro era coisa que não faltava. esbanjar dinheiro à grande e à francesa era o dia-a-dia dos habitantes deste país móvel maravilhoso. todos os habitantes do país pobre queriam morar, para sempre, dentro do país móvel maravilhoso. porém, 15 dias depois de se ter criado de forma instantânea, esfumava-se e desaparecia no ar, como se duma visão imaginária, quiçá atordoada pela fome dos habitantes do país pobre, se tratasse, deixando-os ainda mais miseráveis.
«Não se contente somente com o perfume das flores. Plante as sementes e perfume um jardim.»
´O Verão`
«No Verão devíamos, não por imposição legal mas por serena disciplina interior, ser obrigados a perder-nos. A perder-nos no que nos rodeia. ...
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"Mas passa-se uma coisa extraordinária. Como me esqueci de pôr a correia no açaimo e como, sem correia, o principezinho nunca se p...
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E às 15 horas estaremos todos de olhos postos na nossa selecção. Vamos todos acreditar que Portugal irá ganhar! E porque, hoje, eu estou de...